Urolift

UroLift: a nova tecnologia para tratamento da hiperplasia benigna da próstata

UroLift

Prostatic urethral lift (PUL) é a mais nova tecnologia disponível no Brasil para o tratamento da hiperplasia benigna da próstata (HPB).

Trata-se de um dispositivo minimamente invasivo que utiliza uma âncora de nitinol, um clipe metálico e um fio inabsorvível para fazer a abertura anterior da uretra prostática.

Vantagens da nova opção de tratamento

Diferentemente da RTU de próstata ou do HoLEP, ambos tratamentos cirúrgicos bem difundidos para a HPB, o PUL (comercialmente UroLift) não utiliza energia térmica e não remove tecido prostático, com isso o tratamento com Urolift não causa anejaculação ou “ejaculação retrógrada” e não causa disfunção erétil.

Ainda como vantagens do UroLifit estão a não necessidade de sondagem de demora (cateter uretral) em mais da metade dos pacientes, e a não necessidade de internação hospitalar.

Como funciona e quem pode realizá-lo

O procedimento é realizado com sedação leve e anestesia local e o retorno às atividades é quase que imediato.

Os candidatos ideais são aqueles pacientes com próstata de até 100 gramas e sintomas urinários, o que contempla a maioria dos pacientes com HPB no consultório do Urologista.

A taxa de necessidade de retratamento em 5 anos é baixa, em torno de 13%.

Acessível em Belo Horizonte

Agora o UroLift também está disponível para ser realizado em Belo Horizonte/MG, sendo uma alternativa interessante para os pacientes com HPB e sintomas do trato urinário que desejam abolir o risco de disfunção erétil e anejaculação, mantendo a qualidade de vida.

Referências Bibliográficas:

– Page T, Veeratterapillay R, Keltie K, Burn J, Sims A. Prostatic urethral lift (UroLift): a real-world analysis of outcomes using hospital episodes statistics. BMC Urol. 7 de abril de 2021;21:55

– Roehrborn CG, Barkin J, Gange SN, Shore ND, Giddens JL, Bolton DM, et al. Five year results of the prospective randomized controlled prostatic urethral L.I.F.T. study. The Canadian Journal of Urology. 2017;12.

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